10/05/2021

O assunto lente multifocal geralmente leva as pessoas a pensarem em dificuldade de adaptação. Escolher as lentes adequadas não é uma tarefa fácil. Isso porque cada pessoa tem uma rotina e existem modelos de lentes com diferentes campos de visão.

Nesse breve contexto, escolher um modelo que atenda às necessidades dos seus olhos é o primeiro passo, obviamente, após a consulta com o oftalmologista, que identificou a necessidade. Geralmente, esse tipo de lente começa a ser usada por pessoas que passaram dos 40 anos de idade e que percebem que a visão para perto não é mais a mesma de anos anteriores.

A presbiopia, chamada de vista cansada, é uma ocorrência natural do envelhecimento. Para corrigir esse problema é que existem as lentes multifocais, que combinam as funções de outras três lentes: para longe, para perto e de visão intermediária.

É por meio desse tipo de lente que é feita uma transição gradual do grau de longe para o intermediário e então para o de perto, proporcionando uma visão nítida (com foco) em todas as distâncias.

Foi por meio dessa necessidade que a cirurgiã-dentista Katia Muraro, de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, procurou um especialista. Há três anos ela começou a usar óculos com lentes multifocais. Na época, optou por uma marca e a adaptação foi muito boa.

Como dentista, a necessidade é sempre pelo melhor foco, pois atua com uma distância padrão de visão. Quando houve necessidade de aumentar o grau, ação confirmada pelo oftalmologista, Katia fez a troca e optou por outra marca de lentes.

A mudança trouxe dificuldade de adaptação, principalmente no que se refere ao campo de visão. Ao procurar a consultora óptica Fernanda Bolzan de Morais, em comum acordo, foi feita a atualização das lentes com a primeira marca que a cirurgiã havia adquirido e que houve plena adaptação.

Todo o processo, conta Katia Muraro, foi acompanhado pelo oftalmologista, que avaliou o caso e também constatou a dificuldade da paciente em se adaptar a uma marca de lente diferente.

Segundo a consultora óptica Fernanda Bolzan de Morais, as lentes multifocais carecem de medições precisas de cada cliente para que possam ser produzidas e oferecer a melhor visão. O caso da dentista florense, recorda Fernanda, foi corrigido ao longo do uso dos óculos.

O desenvolvedor de softwares Vilson Zin, de Flores da Cunha, conta que usa os óculos por necessidade laboral, pois está sempre à frente de um computador. Ele prioriza o bom atendimento que lhe permite testar e escolher as melhores armações e lentes que facilitem seu trabalho.

Já o radialista Jeferson Salvador de Freitas, acompanhado da esposa, ouviu atentamente as recomendações da consultora Ferananda, o que lhe deu confiança sobre as informações repassadas para a melhor compra dos óculos de grau. Além disso, o preço e a negociação o deixaram à vontade para retornar e comprar um par de óculos de sol.

A consultora complementa que existem tecnologias diferentes entre os laboratórios que produzem as lentes. Todos atuam, com suas características e especificidades, para que as pessoas tenham capacidade para enfrentar os desafios por meio da visão nítida, ou seja, com maior precisão, aliado ao conforto e adaptação. Não se esqueça de sempre comparar as marcas disponíveis e os preços antes de fazer a aquisição.

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