O que é preciso saber antes de comprar o primeiro óculos
11/12/2020
Existem razões pelas quais as pessoas precisam usar óculos, e elas estão relacionadas a problemas de visão. Seja miopia, quando há dificuldade de enxergar o que está distante; ou hipermetropia, problema de ver o que está perto dos olhos; enfim, cada situação merece ser avaliada por um especialista.
De posse das informações repassadas pelo oftalmologista, é preciso ter em mente que a aquisição da peça se trata de um investimento, e não um gasto. Por isso, é meritório dar a mesma importância para as lentes e para a armação, afinal, já diz o ditado que o barato pode sair caro.
Quando for escolher a armação, indica a consultora óptica Fernanda Bolzan de Morais, a pessoa deve estar sem pressa. Nada de afobação, veja qual peça harmoniza mais com o rosto, defina as lentes cuidadosamente com a orientação de um profissional qualificado.
Isso porque os óculos podem ser companheiros por muitos anos. Portanto, entenda o momento e saiba que eles podem devolver e ampliar a qualidade de vida. As consultas médicas regulares são fundamentais para manter os graus dos óculos, quando for o caso, atualizados e evitar o agravamento de problemas de saúde.
Nesse contexto, foram as dores de cabeça e a dificuldade para ler os sintomas que levaram a professora Thaina Pegoraro a levar a filha Cecília Pegoraro Erthal, hoje com oito anos de idade, a procurar um oftalmologista pela primeira vez.
Do consultório médico, Thaina e o pai, Diego Erthal, saíram com o diagnóstico de astigmatismo e a recomendação de que a menina precisava usar óculos. Thaina conta que isso ocorreu em outubro de 2019. Ela havia conversado com a professora da filha e recebeu o relato de que não havia problemas no aprendizado.
Pelo contrário, Cecília se mostrava participativa e eficiente na elaboração das tarefas. A mãe conta que também não tinha prestado atenção, ainda, aos problemas de visão da menina. Confidencia Thaina que o diagnóstico de astigmatismo de 2,5 graus no olho esquerdo e 2 graus no olho direito, inicialmente, assustou o casal.
Depois da consulta com um oftalmologista e da escolha da primeira armação o pai e a mãe, que residem em Flores da Cunha, pensaram que a adaptação de Cecília com os óculos seria complicada, mas aconteceu o contrário: foi muito rápida, a menina não teve dificuldades e saiu da ótica usando os óculos.
A partir daí a mãe relata que houve um salto no desenvolvimento e no aprendizado de Cecília, sendo que ela começou a ler mais, foi uma diferença considerada muito positiva. O primeiro óculos foi elaborado com uma lente mais básica.
Para as segundas lentes, quando foi também foi diagnosticada a hipermetropia na menina, Thaina e Diego optaram por produtos com proteção do filtro azul, para evitar problemas na visão que podem ser provocados pelo uso contínuo de telas de computadores e smartphones.
A adaptação foi tão favorável que agora Cecília já observa outros detalhes relacionados às armações, está mais atenta a modelos. Essas informações, diz Thaina, são trabalhadas para que as próximas escolhas sejam naturais. A mãe define: usar óculos não se trata somente de saúde, é também uma questão que envolve estética e moda.
A consultora Fernanda Bolzan de Morais contextualiza o assunto explicando que, atualmente, as tecnologias para diagnóstico e montagem do acessório estão bastante avançadas. Isso favorece que a adaptação seja mais agradável.
Essa adaptação aliada à tecnologia serve de introdução para contar outro caso, o do estudante Henrique de Lucena Provin, 12 anos, de Caxias do Sul. Ele já tinha o primeiro óculos e queixou-se para os pais que não estava enxergando bem.
Após a consulta ao oftalmologista, a mãe, a jornalista Fabiana de Lucena, buscou informações para oferecer ao filho uma lente com qualidade superior, tendo em vista a questão da pandemia e de um maior número de aulas no computador.
Por isso, adquiriu lentes com filtro para evitar a exposição ocular à luz azul, emitida por telas de eletroeletrônicos. Tal medida favoreceu a adaptação ao novo grau e garantiu a saúde ocular do pré-adolescente.
Em tempo de pandemia do coronavírus, talvez o primeiro óculos possa trazer um pouco de desconforto para algumas pessoas, no que se refere ao uso obrigatório da máscara facial em ambientes coletivos. Há produtos específicos para proteger as lentes da condensação do ar, evitando que elas embacem, como sprays e lenços. Além disso, a higiene diária do óculos (lentes + armação) é recomendada com água e sabão. Isso porque o acessório é manipulado várias vezes ao longo do dia com as mãos.
Outras dicas se referem à opção por modelos de máscaras com possibilidade de ajuste junto ao nariz; ou usar o próprio peso do óculos, colocando-o por cima da máscara, para evitar que o vapor gerado pela respiração chegue às lentes.
Não deixe de acompanhar outras dicas relevantes para a saúde dos seus olhos aqui no blog. Curta e compartilhe os conteúdos: facebook.com/santoolharoptica e instagram.com/santoolharoptica.
Compartilhe: