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Luz azul: o que é, efeitos, consequências e como se prevenir

20/10/2020

Na cromoterapia, a luz de cor azul é capaz de estimular o relaxamento e transmitir uma sensação de paz, tranquilidade e bem-estar. É uma cor que atua com sentimentos e emoções. Mas nos últimos anos, pesquisas europeias e norte-americanas têm comprovado que a luz azul violeta emitida por TVs, celulares, computadores, tablets e também por lâmpadas de LED podem causar danos irreversíveis aos olhos.

Um estudo da Universidade de Toledo, no Estado de Ohio, nos Estados Unidos, observou que um fenômeno químico acontece quando as células fotorreceptoras são expostas ao brilho azul e detalhou como ajuda a degradar a visão – na terra do Tio Sam é a principal causa da cegueira durante o envelhecimento.

No Brasil, segundo artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, o efeito da radiação da luz azul fica acumulado nas células da retina, e isso causa a degeneração da área nobre da visão, denominada de mácula.

Esse tipo de luminosidade causa sintomas tardios, ou seja, que não terão manifestação recente. Em curto prazo não é possível perceber problemas, contudo, a qualquer sinal de fadiga visual, sensação de olhos secos, irritação ocular e até coceira, o paciente deve ser avaliado clinicamente.


Conforme explicou em entrevista o presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, José Augusto Alves Ottaiano, piscamos menos quando estamos em contato com a tela de computadores ou celulares. Além disso, geralmente forçamos mais os olhos para que a visão esteja focada.

O especialista conta que o ser humano pisca, em média, 15 vezes por minuto, número considerado ideal para uma boa lubrificação lacrimal. Porém, em situações de estresse, que exigem foco maior do nosso olhar, a quantidade de piscadas pode se reduzir a quatro, cinco vezes por minuto, e isso gera uma sobrecarga ocular com o passar do tempo.

A exposição demasiada à luz azul violeta também causa dores de cabeça, enxaqueca e distúrbios do sono, fatores percebidos mais recentemente, após a pandemia do coronavírus chegar ao Brasil. O contato com celulares e notebooks aumentou também devido ao home office e pela ampliação do ‘consumo’ de notícias. Pesquisas mostram que a luz azul reduz a produção da melatonina, o hormônio do sono. Dormindo menos, a pessoa fica mais vulnerável a dores e crises de enxaqueca.


O recomendado é restringir o uso dos equipamentos, optando por momentos de lazer e outras atividades, como ler um livro ou praticar exercícios. Outra possibilidade para quem não pode ficar muito tempo longe de computadores ou smartphones é o uso de lentes com filtro.

De acordo com a consultora óptica Fernanda Bolzan de Morais, o mercado atualmente tem opções especiais que proporcionam conforto e proteção em qualquer ambiente. Ela ressalta que cada vez mais os profissionais da saúde recomendam a proteção dos olhos contra os raios nocivos. Por isso, existem lentes para óculos que contam com a tecnologia de proteção contra a luz azul, impedindo que ela chegue à retina.


O vendedor César Vecini, da VSComp Informática, empresa localizada em Flores da Cunha, comenta ainda que a exposição à luz artificial embutida nos LEDs é crescente. À noite, quando o corpo deveria estar descansando, é mais perigoso, gerando menos horas de sono, o que pode afetar nas atividades do dia seguinte.

A recomendação é controlar o uso, principalmente de crianças e adolescentes. Para quem trabalha em escritórios, por exemplo, uma dica é que o computador esteja sempre no mesmo nível do olhar. Se estiver acima, a musculatura dos olhos é forçada, o que gera demora em lubrificar o olho, deixando-o desidratado.

A principal advertência dos profissionais da saúde é para que a permanência em frente às telas com luz azul violeta não seja prolongada. Pausas a cada duas horas ajudam a evitar complicações. O ar-condicionado também desidrata os olhos e amplia os problemas causados pela luminosidade, especialmente em ambientes menores.

Uma dica simples é ajustar as configurações de cada tela, quando isso for possível, para que o brilho se regule de acordo com a luminosidade do local. E um inimigo do dormir bem é o excesso de estímulo visual com aparelhos eletrônicos. Em resumo: uma boa noite de sono é garantia de benefícios para o corpo e a mente e também assegura a saúde dos olhos.

Para a assistente de Relacionamento ao Cliente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS), Iara Cristina Bragagnolo, o atendimento considerado excelente numa primeira oportunidade fez com que voltasse a Flores da Cunha para trocar os óculos de toda a família.

O que lhe chamou mais atenção no atendimento é a preocupação da consultora Fernanda em aliar o conhecimento técnico com a satisfação do cliente, demonstrando uma clara preocupação com o resultado final, ou seja, a visão aprimorada com o uso de óculos.

Nesse sentido, o filtro azul indicado também foi um ponto positivo, especialmente para quem fica muito tempo na frente das telas de computadores e smartphones. Enfim, diz Iara, é nos pequenos detalhes que se conquistam os clientes e, sem dúvida, a Santo Olhar Óptica tem dado aula de atendimento presencial, via WhatsApp e na entrega dos produtos de qualidade.

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