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Quanto mais tecnologia, melhor a adaptação às lentes multifocais

05/11/2020

Perguntas que são comuns nos consultórios de oftalmologistas e optometristas e nos balcões dos consultores ópticos envolvem a adaptação às lentes multifocais. Geralmente, a pergunta mais comum é: é difícil acostumar?

Para que o cliente-paciente comece com o pé direito o processo, é preciso uma correta avaliação médica. Após, com as perfeitas medidas e montagem dos óculos numa ótica, o produto estará à disposição para ser utilizado.

Geralmente, esse tipo de produto começa a ser usado por pessoas que já passaram dos 40 anos de idade e que, provavelmente, sentem que a visão para perto não seja mais a mesma de anos anteriores.

O exemplo clássico é a dificuldade para ler, tendo a necessidade de afastar do rosto o livro, a revista ou, na maioria das vezes, o telefone celular. A presbiopia, também chamada de vista cansada, é uma ocorrência natural do envelhecimento. Para corrigir esse problema é que os óculos multifocais existem.

Segundo Vera Schiavenin, cliente da Santo Olhar Óptica de Flores da Cunha, "está muito feliz e satisfeita com o atendimento da equipe, muito profissional e capacitada também, tudo tão perfeito: a visão, o foco, a estética e a harmonia dos óculos, parabéns Fernanda e muito obrigada".


Mas, afinal, o que é uma lente multifocal? Trata-se de lentes que, por critérios técnicos, são assim definidas por combinarem as funções de outras três lentes: para longe (miopia ou hipermetropia com ou sem astigmatismo), de perto (presbiopia ou vista cansada), e ainda a intermediária.

Ou seja, a multifocal garante, numa única lente, a correta visão sem que haja separação entre as distâncias. É por meio desse tipo de lente que é feita uma transição gradual do grau de longe para o intermediário e então para o de perto, proporcionando uma visão nítida em todas as distâncias de foco.

Segundo a consultora óptica Fernanda Bolzan de Morais, os óculos multifocais, para serem realmente precisos, necessitam de uma correta apuração de medidas dos clientes para que, de fato, as três lentes sejam comportadas num único óculos.


A profissional salienta que é preciso levar em consideração que o oftalmologista é quem dará o grau correto da lente. Contudo, é a ótica que entregará o produto com as melhores configurações para o cliente.

Para que as lentes multifocais não causem muitos problemas de adaptação, Fernanda Bolzan de Morais especifica que a configuração dos óculos deve levar em conta a medida vertical da armação escolhida; e a Distância Naso-Pupilar (DNP), aferida do centro da pupila até a linha mediana do rosto, no centro do nariz.

A definição do ponto central da pupila na lente é a maneira ideal para que a média das três lentes seja precisa na multifocal. A consultora lembra o fato de uma cliente que decidiu trocar as lentes e tinha uma armação que se adaptava perfeitamente ao rosto. Porém, não houve adaptação com as lentes.

Porém, quando a consultora verificou os óculos no gabarito de marcação, constatou que as medidas óticas das lentes estavam erradas, motivo pelo qual a cliente não conseguia se adaptar corretamente às multifocais. O principal problema verificado no caso em questão foi a descentralização da pupila.

Ou seja, a centralização da pupila, explica a consultora óptica, é fundamental para que a adaptação seja a melhor possível quando o assunto for lente multifocal. Corrigido o problema e com novas lentes, a cliente adaptou-se perfeitamente.

Cada pessoa tem medidas únicas. Feitas todas as medições, a adaptação pode demorar de três dias até uma semana. As lentes multifocais têm o chamado ‘corredor central’, cuja junção gerou algumas distorções nas laterais do campo de visão.

Realmente, as laterais das multifocais não são totalmente nítidas, e aí se deve o maior complicador para adaptação de algumas pessoas. Fernanda Bolzan de Morais argumenta que, quanto mais básica for a lente, menor o preço e menor a tecnologia presente. E maior será a distorção, prejudicando a adaptação. Quanto mais tecnologia embarcada no produto, maior o preço final.


A maioria dos clientes acusa que é difícil se adaptar porque, por exemplo, num óculos para enxergar perto, o grau é nítido. No multifocal a pupila não encontra o foco da mesma forma.

Por isso, uma dica dada pela consultora óptica é que a pessoa sente perto de uma televisão e, usando os óculos com lentes multifocais, deve olhar fixamente para o aparelho, exercitando o campo de longe.

Depois, deve baixar os olhos e encontrar o foco nítido num telefone celular, por exemplo. Contudo, se baixar a cabeça, e não os olhos, a pupila ‘puxará’ o campo intermediário, que é mais estreito, com outro foco, gerando dificuldade para enxergar.

Então, praticar exercícios com a cabeça e os olhos é fundamental para que a adaptação seja a mais breve e eficaz possível. Depois, os movimentos passarão a ser automáticos, como dirigir um automóvel, compara a consultora.

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